quinta-feira, 29 de março de 2012




Canon MP-E 65mm

Tudo o que você precisa saber sobre a lente Canon Mp-e 65mm F/2.8 1-5x Macro.
 


ESPECIFICAÇÕES:
  • Distância focal e abertura máxima 65 mm 1:2.8
  • Construção da objetiva 10 elementos em 8 grupos
  • Ângulo de visão diagonal 18° 40
  • Ajuste do foco Manual
  • Menor distância focal 0,24 m / 0,8 pés (do plano do filme ao tema)
  • Tamanho do filtro 58 mm
  • Diâmetro x comprimento máximo 81,0 x 98,0 mm / 3,2"x 3,9"
  • Abertura f/2.8 - f/16
  • Peso 730 g / 25,8 oz (somente a objetiva)

Ampliação

A MP-E 65mm é uma lente conhecida por sua alta capacidade de ampliação, começando  seu nível de ampliação em 1:1 e terminando na insana marca de 5:1, muitas lentes macro como a EF100 F2.8L MACRO IS USM tem  seu nivel máximo de ampliação em 1:1 o que ja é o suficiente para preencher o quadro com um objeto de 2cm. Vamos observar isso na prática:
 


Como pode ser observado na imagem acima o nível de ampliação proporciona fotografar objetos realmente pequenos como a ponta de uma caneta de apenas 2mm, porém quanto maior a ampliação, menor fica a distância focal que abrange uma parte menor em foco. Todas as fotos foram tiradas na mão, sem tripé e nenhum tipo de utensílio, mas com ampliações acima de 2x fica bem complicado executar esse feito pois a MP-E não possui IS (estabilizador de imagem) e qualquer movimento mesmo que milimétrico ja faz perder o foco. Cliquei essas fotos na mão pois na maioria dos exemplos que vejo sobre a MP-E são usados muitos utensílios como tripé e trilho de foco por exemplo, queria mostrar que é possível domar a fera no braço.








A ampliação é feita girando o anel central e único (não possui anel de foco) na objetiva, após girar o anel o nº da ampliação fica evidenciado em amarelo na parte superior da lente e vai de 1x até 5x, o tamanho da MP-E 65mm totalmente aberta é de 23cm.





 Focagem


Bem, a focagem com a MP-E é um pouco crítica, nada fácil. Ao contrário da maioria das objetivas ela não possui anel de foco, a focagem é feita pelo próprio fotógrafo se aproximando e se afastando do objeto a ser fotografado com distância focal começando a 101mm a 1x até 41mm a 5x, distância muitas vezes desconfortável principalmente se falarmos em clicar insetos por exemplo, que não ficarão imóveis e com tanta aproximação podem escapar, mas com um pouco de paciência é tranquilamente possível.
Outro ponto importante quanto a focagem é a necessidade da câmera ficar bem parada pois um movimento por mínimo que seja ja era, é possível fotografar na mão como já disse, mas é aconselhável utilizar ao menos algum tipo de apoio como um monopé ou tripé por exemplo.
Um amigo meu e grande fotógrafo Carlos Asanuma desenvolveu uma maneira bem interessante de resolver esse problema, ele criou uma engenhoca apelidada de Monopeito D.I.Y (do it yourself) que faz com que a câmera fique apoiada no tórax de maneira que fique ao alcance do rosto.






Confira mais fotos deste invento: http://www.flickr.com/photos/asanuma/sets/72157625895442267/
 


Iluminação

A MP-E 65mm é uma lente escura, logo então é necessária muita luz.
Ja conheci algumas pessoas que se aventuram em fotografar com ela sem utilização de flash mas para isso será necessário muita, eu digo, muita iluminação natural para conseguir iluminar a cena ou então alguma iluminação a led ou algo assim, mesmo dessa forma ainda acho bem mais apropriado o uso do flash.
Ela é compatível com os flashes Canon Mt-24ex Flash P/ Macro Twin Lite Speedlite e  Canon Ring Lite Mr-14ex Macro Mr14ex porém pelo preço salgado desses flashes uma opção mais viávelé o uso de um flash 430 EXII + o flash integrado da câmera (via receptor infravermelho) você consegue assim duas fontes de luz com muita eficiência e um preço mais acessível.



Considerações finais


Com os prós e contras concluo que, mesmo com a dificuldade para focagem e a necessidade de iluminação ela se mostra uma lente única, capaz de criar fotos macro sem igual, com muita qualidade de imagem e nitidez.
Na minha opinião ela é uma lente para quem é aficionado em macrofotografia e busca um outro nível para suas fotos, levando-se em conta o auto preço e o fato de ser uma lente restritamente para macrofotografia e que seu nível de ampliação não permite enquadrar algo maior que 2cm. Mas para quem é como eu um fã desse estilo de fotografia, vale cada centavo.


Para finalizar, confiram algumas fotos tiradas com a MP-E65mm:


Aranha saltadeira 
(salticidae ) 3x de ampliação.                                             Aranha saltadeira (salticidae) 5x de ampliação.


















Robber fly vs mosquinha
Photo by Carlos Asanuma

Aranha 5x
                          Photo by Carlos Asanuma

Louva-a-deus devorando mariposa


 Minha casa é uma Flor
                          Photo by Carlos Asanuma

Borboleta com parasitas






sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Modos de Disparo da Câmera



Você comprou uma câmera nova, mas não sabe exatamente como aproveitar melhor os recursos que ela traz? Nesta postagem falarei sobre os modos de disparo existentes na maior parte das máquinas fotográficas, qual é a função de cada um deles e quando é melhor utilizar um ou outro. Sabendo isso, vai ser muito mais fácil para você conseguir melhores resultados, não importando se a sua câmera é compacta ou profissional.



Modo Manual e Automático

No modo manual "M", todos os ajustes são feitos pelo fotógrafo, e a câmera apenas obedece ao que foi pedido. É preciso um domínio um pouco maior de fotografia para conseguir bons resultados desta forma, porém com treino e determinação é possível aprender.
 

Os principais ajustes que precisam ser feitos são a abertura, a velocidade, o foco, o ISO e o balanço de brancos. É claro que existem outros, porém esses são bem importantes, e aprender a controlar cada um deles manualmente é fundamental.
 

Nem todas as câmeras possuem o modo manual completamente manual. Isto é, algumas compactas permitem que você ajuste ISO, balanço de brancos, área do foco e algumas vezes até a velocidade do disparo, porém outros ajustes são feitos por ela. Outras câmeras oferecem um modo no qual você faz todos os ajustes, menos a abertura e a velocidade. No menu circular, ele é marcado com um “P”.
 

Já no modo automático, todos os ajustes são feitos pela câmera, que “percebe” o ambiente e faz os cálculos necessários sozinha. Funciona? Sim, funciona, porém não com a mesma precisão do ajuste manual. Isso por que os ajustes que ela faz são programados para uma situação semelhante à que está acontecendo, mas poderiam ser melhorados ainda mais.




Prioridade de abertura e velocidade

Se você considera muito complicado saber balancear a abertura e a velocidade, existem soluções que podem ser muito úteis, são os modos de prioridade. Isso quer dizer que você ajusta um deles e a câmera ajusta o outro! No menu circular, eles geralmente vêm com as letras “S” e “A”," Tv" e " Av."
 

A prioridade à abertura é geralmente mostrada por um “A” ou “Av”, e desta forma você ajusta o quanto o obturador se abrirá, e a câmera ajusta o tempo necessário de exposição para que seja possível fotografar com as condições de luz do ambiente. Todas as outras configurações podem ser feitas manualmente.
 

A abertura do diafragma interfere diretamente na “profundidade de campo” da fotografia. Ou seja, uma abertura pequena, vai resultar em uma profundidade maior, e mais regiões da foto vão estar focadas. Já aberturas maiores, resultam em fotografias com pontos mais específicos de foco, pois a sua profundidade de campo é menor.

Saiba mais sobre abertura do diafragma ou profundidade de campo.
 

Já no modo de prioridade de velocidade (“S” ou “Tv”), você controla a velocidade e a máquina controla a abertura. Use essa configuração para os momentos em que você precisa capturar movimentos. Por exemplo, para fotografar alguém que esteja correndo, se você usar uma velocidade grande (1/2000), por exemplo, a pessoa ficará completamente nítida. Já uma velocidade menor dará a noção de movimento, com algumas partes borradas.

Saiba mais sobre velocidade do obturador ou tempo de exposição.


Modos Programados

Você já deve ter notado alguns outros modos na sua câmera, marcados por ícones como uma florzinha, duas montanhas, uma pessoa, uma lua, etc... Isso varia de fabricante para fabricante, sendo que existem máquinas com dezenas de ajustes pré-programados, e outras apenas com os mais básicos.
 

É importante ler o manual da sua máquina para saber exatamente o que cada um faz, porém nós vamos dar uma ajuda e mostrar os principais modos programados (“macro”, “esportes”, “paisagem”, “noturno” e “retrato”) que você pode encontrar na sua câmera, e em quais situações você pode usar cada um deles.

                                                                    
 Macro

O “macro”, marcado com o ícone de uma flor, é um dos modos preferidos de quem está começando a fotografar, isso por que o seu efeito é muito bonito visualmente. As fotos no modo “macro” ficam bem nítidas no primeiro plano e borradas ao fundo, o que é perfeito para mostrar detalhes. O modo macro é perfeito para fotografar flores e insetos por exemplo.


Esportes

Ao contrário do “macro”, o modo “esportes” prioriza a velocidade ao tirar uma foto. Geralmente indicado pelo ícone de uma pessoa correndo, essa configuração da câmera é ótima para quando o objeto está se movendo.
 

Apesar do nome, não quer dizer que ele seja adequado apenas para fotografar eventos esportivos. Você pode usá-lo, por exemplo, para tirar fotos dos seus filhos. Crianças dificilmente param para serem fotografadas, e com esse modo as chances de conseguir uma foto nítida são maiores.
 

É preciso tomar cuidado apenas com um detalhe: no modo “esportes”, a máquina pode colocar um ISO muito alto, se necessário, e a foto pode ficar mais granulada. Se isso não faz tanta diferença, ou se o ambiente está bem iluminado, pode fotografar assim sem medo!



Retrato

O modo “retrato”, indicado pelo ícone de uma pessoa, é bem parecido com o “macro”, porém a sua profundidade de campo é um pouco maior. Ele permite fotografar pessoas, ou objetos maiores, focando-as completamente e desfocando levemente o fundo. No modo “macro”, o nariz e os olhos poderiam ficar focados, mas as bordas do cabelo já estariam fora do foco.
 

Apesar do nome, e do ícone, esse modo não é aconselhado apenas para retratos de pessoas, podendo ser usado quando o objeto a ser fotografado é grande demais para o “macro”, porém a intenção é destaca-lo, deixando o fundo desfocado.




Noturno

Muitas pessoas reclamam que, quando fotografam no modo “noturno” (mostrado com o ícone de uma lua), a imagem sempre treme. Isso acontece, pois nesse tipo de disparo a câmera vai ajustar uma exposição maior, e se a máquina não for apoiada em algum lugar, é bem provável que a foto fique mesmo tremida. 

Portanto, ao fotografar no modo “noturno”, procure sempre usar um tripé ou apoio.
 

Uma alternativa usada por muitas câmeras é usar sempre o flash. Não é uma regra, porém é bastante comum. Dessa forma, o tempo de exposição pode ser menor e a cena é retratada sem borrões. Porém, tome cuidado: o flash pode realçar imperfeições da pele, ou deixar a foto “chapada”, isto é, sem profundidade.



Paisagem

O nome deste modo de disparo diz muito sobre a sua utilidade. Se você deseja fotografar grandes áreas, como paisagens, é esse o modo de disparo ideal! Geralmente o ícone deste modo na máquina são duas montanhas, indicando que o seu objetivo principal é capturar objetos muito grandes.
 

Pode ser uma vista bonita, um grupo grande de pessoas ou qualquer área aberta que precise estar inteiramente focada. A câmera, neste modo de disparo, faz exatamente o contrário do que acontece no “macro”. Ela ajusta a abertura do obturador de forma a deixar a profundidade de campo bastante grande, e focar a maior área possível na fotografia.
 

Por usar uma abertura muito pequena, em alguns ambientes pode ser preciso usar um tripé, pois a velocidade de disparo será muito pequena, resultando em mais tempo de exposição. Tome cuidado também com o ISO, se o ambiente estiver muito escuro, a foto pode ficar granulada.




O mais importante para dominar todas as técnicas é praticar o máximo possível, a prática leva a perfeição.

Lembrando que existem outros modos de disparo não citados aqui, mas na maioria das câmeras tem os modos que postei, espero ter ajudado e até a próxima.



Acesse: www.flickr.com/photos/maxwel_rocha


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Velocidade do Obturador ou Tempo de Exposição

A velocidade do obturador ou tempo de exposição, está directamente relacionada com a quantidade de tempo que o obturador da câmera leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar o sensor e formar a imagem. 
Ou seja, quanto mais tempo o obturador ficar aberto, mais tempo a câmera vai "captar" a imagem, consequentemente entrará mais luz e a imagem ficará mais clara, por outro lado, quanto menos tempo o obturador ficar aberto possibilita fotos mais "rápidas" como por exemplo fotos esportivas ou de qualquer outra coisa que necessite uma captura rápida, a consequência da velocidade aumentada é o pouco tempo que o obturador fica aberto podendo gerar imagens escuras, claro que isso depende de muitos fatores como a iluminação do local, sensibilidade ISO e se a foto é tirada com flash ou não.

O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1 / x, em que X representa uma fracção de tempo em segundos. Os valores comuns são:

  • 1/8000 s
  • 1/4000 s
  • 1/2000 s
  • 1/1000 s
  • 1/500 s
  • 1/250 s
  • 1/125 s
  • 1/60 s
  • 1/30 s
  • 1/15 s
  • 1/8 s
  • 1/4 s
  • 1/2 s
  • 1 s
  • B (de bulb) — Que mantém o obturador aberto enquanto o botão disparador estiver pressionado.
 Abaixo seguem alguns exemplos de como funciona e como pode ser aplicada a velocidade do obturador:




Alta Velocidade do Obturador




1/400                                                                     
 Para ter um bom exemplo, utilizei uma bexiga (aquelas bexigas comuns de festa infantil) e pedi para que minha namorada a estourasse com uma agulha, no momento exato em que ela estoura a bexiga eu disparo a foto, isso resulta no formato da bexiga feito da água que estava dentro da mesma.
Reparem que na foto ao lado a velocidade do obturador está 1/400 e que essa velocidade foi o suficiente para conseguir captar esse momento, porém se prestar um pouco de atenção da para notar que as gotas d'água estão meio borradas e a bexiga em si não está muito bem definida isso significa que a velocidade de 1/400 não foi o suficiente para captar a bexiga completamente estática.

< Clique na imagem para ampliá-la.




1/4000

Como visto no exemplo acima, repeti o processo de estourar a bexiga e captar o momento do estouro porém desta vez utilizando uma velocidade bem maior do obturador 1/4000 como podem perceber desta vez as gotículas de água estão muito mais definidas tão como a bola d'água também, conseguindo então uma imagem completamente estática da bexiga. Caso fosse algo que precisasse de mais velocidade como um projétil de arma de fogo por exemplo seria necessário uma velocidade muito superior a 1/4000 e assim sucessivamente.



< Clique na imagem para ampliá-la.






Baixa Velocidade do Obturador (Longa exposição)


Muitas vezes quando fotografamos nos deparamos com uma situação meio complicada, que é a falta de iluminação, em alguns casos isso pode ser resolvido com longos períodos de exposição ou seja, o obturador aberto por mais tempo. Claro que isso tem sua consequência, quanto maior for o tempo em que o obturador ficar aberto, mais parada tem que ficar a câmera e o objeto a ser fotografado, no caso de exposições acima de 1/8 s é recomendado o uso de um tripé ou de uma superfície estável.

Abaixo seguem alguns exemplos com diferentes períodos de exposição:






Como observado, as fotos com maior tempo de exposição permitiram uma maior entrada da luz.
Ambas as fotos foram feitas com a mesma abertura f/5.6 e com tripé.


Modos criativos para o uso da Velocidade do Obturador



Palha de Aço    Velocidade: 15s

Uma experiência bem legal para tentar em casa é pegar uma palha de aço, amarrar em um bastão, acender com um fósforo e chacoalhar igual um louco, da um efeito super legal quando captado com um longo período de exposição. As fagulhas que saem da palha de aço saem incandescentes e desenham todo o ambiente. Fiquem tranquilos que não queima a pele. LoL




Inseto em pleno Vôo   Velocidade: 1/500

Com um pouco mais de velocidade e paciência é possivel captar a imagem de um inseto em pleno vôo, na imagem ao lado consegui clicar esse lindo besouro enquanto ele alçava vôo, o obturador estava 1/500.








Para visualizar minha galeria completa acesse: www.flickr.com/photos/maxwel_rocha




terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Profundidade de Campo




 Aprenda o básico sobre Profundidade de Campo, o que é e como utilizar...


Profundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos. Regra geral, quanto menor for a abertura do diafragma (maior o valor), para uma mesma distância do objecto fotografado, maior será a distância do plano de foco a que os objetos podem estar enquanto permanecem nítidos.
O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou "f-stop", e seguem um padrão numérico universal, iniciando se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 etc.


 Para entendermos o conceito básico, quanto menor for o nº f, maior será a abertura do diafragma, sendo assim será mais "rasa" a área definida da imagem e quanto maior for o nº f  menor será a abertura do diafragma ou seja, será mais "profunda" a área definida da imagem


Nas figuras abaixo é facil entender como funciona:



f/4
Na figura ao lado utilizei a abertura f/4, notem como as flores que estão mais próximas estão bem focadas enquanto o plano de fundo da imagem está completamente embaçado.









f/25
 Ja nesse exemplo utilizei abertura f/25, como podem notar, agora as flores continuam bem definidas mas dessa vez o plano de fundo também aparece definido.










 Agora o mesmo efeito só que com outra objetiva:

Canon Ef100mm F/2.8 Macro Usm

Fiz um outro exemplo com essa objetiva porque acho que o efeito da profundidade de campo é bem mais evidente com ela.

 

 

 

f/2.8
Aqui a abertura de f/2.8 da um efeito muito legal e desfoca completamente o plano de fundo deixando o objeto em foco muito mais evidente, com esse recurso da para criar fotos mais limpas principalmente se o objeto em foco tiver cores ou formas parecidas com o plano de fundo.








f/32
Aqui com abertura f/32 as flores permanecem nítidas mas agora o plano de fundo também fica bem visível, esse tipo de abertura é mais utilizado para fotografar paisagens ou coisas que necessitem de um grande campo de visão.









Observação importante; A consequência da escolha do número f é o tempo em que a câmera necessitará para registrar a fotografia, ao utilizar, por exemplo, um número f maior (ex: f/22), será necessário utilizar um tempo de exposição mais longo, nesse caso é recomendado o uso de um tripé ou suporte, como uma mesa.



Nos dois primeiros exemplos utilizei objetiva 18-55mm no modo Av (prioridade abertura) ISO100 ja para os dois exemplos seguintes utilizei objetiva Canon EF100mm macro USM também em modo Av e ISO 100.


Bem, é isso, nesse pequeno tutorial inseri noções básicas sobre profundidade de campo, em breve postarei um tutorial mais técnico e formas criativas de como utilizar essa técnica.


Para visualizar minha galeria completa acesse: www.flickr.com/photos/maxwel_rocha









sábado, 7 de janeiro de 2012

Macrofotografia - Aproveite o Momento

  Saber aproveitar o momento é crucial para conseguir fotos diferenciadas e a macrofotografia não foge a essa regra.
 Um fator crucial para conseguir boas fotos macro é conhecer o hábito dos insetos e ter os olhos bem atentos. Os insetos costumam ter padrões de comportamento como: Sempre estarem no mesmo tipo de planta, flores e ambientes. Dessa maneira podemos encontrar insetos em situações raras e inusitadas como por exemplo uma cena de predação ou uma troca de exoesqueleto.


Veja alguns exemplos abaixo:

 Cigarra na troca do Exoesqueleto
   As cigarras são insetos homópteros da família dos Cicadídeos, as ninfas vivem sob a terra entre 1 a 17 anos se alimentando da seiva de raízes, após esse período elas saem de suas tocas e escalam algum arbusto ou tronco de árvore para evetuar a troca de exoesqueleto e é exatamente essa a cena capturada na imagem ao lado, a cigarra havia acabado de sair do seu antigo "corpo" e estava pendurada na casca aguardando os flúidos chegarem até a ponta das asas. Após alcançar a fase adulta as cigarras vivem de 1 a 2 semanas.





Equipamento:
  • Canon SX20
  • Filtros Close-Up
  • Luz Natural
    




      Louva-a-Deus Predando Grilo
  Os Louva-a-Deus são insetos extremamente predadores e caçam geralmente por emboscada se utilizando do mimetismo e camuflagem como armas para facilitar a captura de outros insetos.
São bem difíceis de serem encontrados justamente por essa grande capacidade de se camuflar no ambiente, mas nada que os olhos bem atentos não consigam enxergar.
Na foto ao lado o louva-a-deus está se deliciando com um apetitoso grilo, aguardei um bom momento em que ele praticamente enfiava a cara dentro do corpo do grilo para passar bem o contexto da ação.



Equipamento:
  • Canon EOS 600D
  • Lente MP-E 65mm
  • Flash integrado com Difusor de Isopor




   Ninfa de Joaninha na troca do Exoesqueleto
    Joaninhas é o nome popular dado aos insetos coleópteros da família Coccinellidae. As ninfas geralmente, tem corpo achatado e longo, com tubérculos ou espinhos e faixas coloridas ao seu longo.
Na foto ao lado uma ninfa de joaninha estava acabando de sair de seu antigo "corpo" (fase de pupa) para entrar na fase de ninfa, nesse stágio ela ja se alimenta como os indivíduos adultos devorando pulgões, afídeos, moscas da fruta e outros tipos de insetos. No momento em que encontrei essa ninfa estava clicando outros insetos quando vi um pequeno pontinho laranja de aproximadamente 5mm e resolvi averiguar, para minha sorte me deparei com essa cena inusitada.


Equipamento:
  • Canon EOS 600D
  • Lente MP-E 65mm
  • Flash Speedlight 480EXII + Flash integrado da câmera
  • Difusores de Isopor


Para visualizar minha galeria completa acesse: www.flickr.com/photos/maxwel_rocha


Macrofotografia (salticidae)

Salticidae

   Salticidae é a família mais numerosa de aranhas, contando com mais de 500 géneros e cerca de 5 000 espécies (cerca de 13% das espécies conhecidas de aranhas), conhecidas popularmente como aranhas-saltadoras ou aranhas papa-moscas, com distribuição quase mundial. Estas aranhas não fazem teia para caçar, mas ficam à espera, saltando rapidamente sobre a presa. Podem saltar também para se movimentarem, ou para fugirem aos predadores.




 
 Na foto ao lado utilizei o flash dedicado posicionado na diagonal esquerda superior e o flash integrado diretamente na aranha, esse posicionamento da luz melhorou a definição da parte dorsal da aranha evidenciano os pelinhos.









Equipamentos:
  • Câmera Canon EOS 600D
  • Lente MP-E 65mm
  • Flash Speedlight 480EXII + Flash integrado da câmera
  • Difusores de Isopor 
Dicas e Técnica:

As salticidaes são aranhas extremamente ágeis e é necessário um pouco de paciência para clicá-las, a melhor opção é se aproximar com bastante cuidado evitando movimentos bruscos pois elas enxergam muito bem. Nesse caso utilizei a lente MP-E65mm que tem a necessidade de se aproximar bastante do objeto, posicionei a câmera bem de frente e o flash dedicado por cima dela, a luz do flash integrado mais a luz do flah dedicado causaram um efeito bem uniforme e suave graças aos difusores feitos com Isopor.

Para visualizar minha galeria completa acesse: www.flickr.com/photos/maxwel_rocha